O Rio de Janeiro conheceu no último domingo (29) seu novo prefeito para o quadriênio 2021 - 2024, quando Eduardo Paes venceu a disputa no segundo turno sobre Marcelo Crivella, que pretendia a reeleição.
Com 100% das urnas apuradas, Paes computou 1.629.319, contra 913.700 de Crivella, ambos menor que o número de abstenções, que foi de 1.720.154, ou seja, o número de eleitores que não votaram foi maior que a quantidade de votos do prefeito eleito Eduardo Paes.
No primeiro turno, a cidade já havia registrado um número recorde de abstenções, quando computou 1.590.876, maior porcentagem de abstenção desde 1996.
Somando ainda o número de eleitores que foram até às urnas e não optaram por nenhum dos candidatos, votando nulo ou branco, o percentual se aproxima da metade do eleitorado, com 47,6% ou 2.308.868 de "não voto".
De acordo com o cientista político Jairo Nicolau, que fez o levantamento com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a abstenção do primeiro turno poderia ser explicada também pela pandemia do coronavírus, porém, neste domingo de segundo turno, a cidade registrou um dia de praias lotadas.
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