LEANDRO MACHADO - O caso do policial militar
que fez uma transmissão ao vivo do próprio suicídio pelo Facebook reascendeu as
discussões sobre a saúde mental. E uma psicóloga vai realizar uma roda de
conversas nesta quarta (1), com o objetivo de conscientizar a população sobre a
seriedade do tema. O evento será a partir das 20h, no Centro Educacional Manuel
Pereira, no Centro. A entrada é uma lata de leite em pó e toda quantidade
arrecadada será doada a um abrigo de Queimados.
No encontro, a psicóloga
Daniela Souza vai conversar e esclarecer alguns pontos cruciais para a identificação
de pessoas com problemas na saúde mental, entre outros assuntos relacionados ao
tópico. O assunto vem ao encontro da campanha Janeiro Branco, campanha
realizada por Psicólogos de todo o Brasil para colocar o tema Saúde Mental em
evidência. “Estamos vivendo uma triste realidade em relação ao número de
suicídios. Promover encontros e falar sobre o tema podem salvar vidas”, disse.
Enquanto o suicídio segue
sendo um assunto sobre o qual se fala pouco, o número de pessoas que tiram a
própria vida avança silenciosamente. No Brasil, o índice perde apenas para
homicídios e acidentes de trânsito entre as mortes por fatores externos (o que exclui
doenças). Em todo o mundo, entre os jovens, a morte por suicídio já é mais
frequente que por HIV. Entre idosos, assim como entre pessoas de meia-idade, os
índices também avançam.
Segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS), mais de 800 mil suicídios foram registrados em 2015 em
todo o mundo, dos quais 75% em países de média e baixa renda. O Brasil ocupa a
8ª posição no ranking de países com maior incidência de suicídios,
ultrapassando o número de 12 mil casos por ano.
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