
Os trotes e cavalgadas das éguas Boneca e Barbie levam o menino e outras 30 crianças rumo a um caminho de esperança e expectativa de uma vida melhor. As atividades acontecem duas vezes por semana em um sítio no bairro Santo Expedito. Lá, estudantes, sejam da rede pública ou privada, com algum tipo de síndrome ou patologia e, até mesmo, com dificuldade de aprendizagem, participam das atividades e têm acompanhamento contínuo dos profissionais. "Somos pioneiros nesse tipo de atendimento em todo o Brasil. Unimos serviços sócio-educativos e de saúde em um mesmo lugar", destaca o prefeito Max Lemos.
Além da equitação terapêutica, o núcleo proporciona outros serviços que, somados ao tratamento com os animais, contribuem para o desenvolvimento mental e corporal da criança. O NAE oferece atividades terapêuticas como oficinas de música e psicomotricidade, acompanhamentos coletivos e individuais com psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagoga, pediatras, assistentes sociais e grupo de interação. Cerca de 40 profissionais de diversos setores públicos trabalham em parceria para o sucesso do programa. Ao todo, já são mais de mil inscritos.
De acordo com a secretária de Educação, a professora Mirian Motta, uma equipe pedagógica realiza visitas periódicas às unidades da rede para identificar os estudantes que apresentam dificuldades no aprendizado. Segundo ela, há previsão de abertura de novas vagas com a inauguração da nova sede, na Vila São João, prevista para até o fim do ano, onde também funcionará uma clínica-escola para os autistas. “As escolas não sabiam como receber essas crianças, nossas orientadoras educacionais realizaram então um trabalho de pesquisa e diagnóstico. Os resultados têm sido muito satisfatórios”, garantiu.
Tratamento com comprovação científica

Carla se emociona quando fala da progressão do filho. Após mais um dia de tratamento, é em casa que ela percebe a evolução do menino. Os diagnósticos comprovam a cura da hidrocefalia, mas as sequelas da doença ainda fazem parte da rotina familiar. “Ele nasceu com 49 cm de diâmetro e logo depois foi feita a drenagem e a colocação da válvula na cabeça dele. Hoje, está curado, mas foi muita pressão no crânio dele, ai os efeitos ficaram”, disse.
Mas deixando os momentos de tristeza no passado, ela prefere comemorar a boa fase. “Ele atualmente tem postura, consegue firmar o tronco e firmar a cabeça. Antes não sentava sozinho, agora já consegue e com equilíbrio”, garante. Ela também já percebe melhoras na fala da criança: “Hoje ele já diz mamãe, pai, entre outras palavras. Na verdade, está mais comunicativo. As mudanças foram notórias na vida dele e de toda a família”, afirmou.
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